quinta-feira, 28 de julho de 2011

As voltas do trem

As voltas do trem


Seguirei meu caminho
Nem que para isso tenha que ir atrás do último trem
Arriscando-me em corrida pelas pedras dos trilhos
Encharcadas de emoções escorregadias
Mas não ficarei na estação
Observando inerte o passar dos vagões
Lamentando as dores sofridas
e tentando fazer com que você me entenda


Quando pensares em mim
Perceberás quantas máquinas passaram
Fumegando e apitando canções do tempo
Verás outras pessoas na estação
Mas não me encontrarás sentado cabisbaixo
Sentirás meu cheiro vivo, mas não me tocarás
Sentirás algo inexplicável
Então, entenderás que segui o caminho da verdade


Despido o peso das bagagens indesejadas
Em outra circunstância inevitável aos seres
Pontualmente quando o primeiro trem passar
Sentiremos o pulsar dos nossos corações
Descobrindo clarividente o quanto mudamos
Sorriremos, e de mãos dadas, seguiremos juntos
Nessa hora o amor será o nosso amor
Eternizado pela nossa união

domingo, 3 de julho de 2011

Um tempo


Quanto dura um tempo?

Não menos que nós.

Somos o tempo,

até que o tempo decida

quem somos nós!



Desenho e Poema: Fabrício Cruz

sábado, 2 de julho de 2011

Olhando o mar



Olhando o mar

O casal vive o amor

Respira, equilibra e fortalece

Transbordando de alegria

O coração amante.
 
 
 
Desenho e poema: Fabrício Cruz