quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Crimbfuor – Chegada a Atrithar / Mike Ross


Livro: Crimbfuor – Chegada a Atrithar
Autor: Mike Ross
Ano: 2013
Editora: Giostri

 
Ao se dar conta de que a única forma de reencontrar sua mãe é encarar a assombrada Mansão Crimbfuor, James Tombbey, personagem principal da ficção do autor Mike Ross, conduz o leitor por uma aventura, literalmente, de outro mundo.

 
A trama se inicia no dia do aniversário do jovem James, o “dia do sortilégio”, quando todos os anos sua mãe lhe faz um corte no antebraço para “protegê-lo de qualquer mal”. O significado esse “ritual macabro” não é revelado pelo autor, deixando que o leitor aguarde com curiosidade o próximo volume.

 
Mas, o “dia do sortilégio” não é, nem de longe, o único fato que intriga em Crimbfuor – Chegada a Atrithar. Desde o primeiro capítulo vários acontecimentos misteriosos se sucedem e se acumulam sem um sentido lógico imediato, fazendo com que o leitor queira avidamente desvendá-los na página seguinte. Assim é o sumiço da mãe de James, substituída por um boneco enquanto tocava piano.

 
James abriu a porta com um rangido e acendeu a luz. Tudo estava no lugar: o piano de cauda preto, o pequeno sofá, as poltronas vermelhas. O horror veio quando o garoto percebeu o corpo caído ao lado do piano. Não. James correu até onde estava sua mãe, desesperado. As lágrimas jorraram dos olhos, enquanto tentava assimilar o que ocorria. (...) assim como acontecera com Tânia, haviam deixado um boneco no lugar da mãe”.

 
Quando entram na Mansão Crimbfuor, James e sua amiga Judith encontram o garoto Ted, preso na velha Mansão há 33 anos, e o velho “bruxo” Hillmer que lhe mostra uma poderosa magia, “o toque”, e o caminho para salvar sua mãe: teriam que atravessar o espelho que leva a Atrithar, um mundo paralelo chamado de terra das lendas, e combater o Rei do Castelo de Vidro.

 
A partir daí a ficção de Mike Ross ganha em aventura e surpresas. Em Atrithar os jovens se transformam em guerreiros hábeis – James num “arqueiro de Turuv”, Judith em “espadachim de Luren” e Ted num curandeiro. Detentores de poderes mágicos surpreendentes os jovens partem em busca da Uva Branca, vencendo inúmeros desafios e vivendo momentos perigosos.

 
O final dessa aventura deixa o leitor com muitas interrogações na cabeça e uma vontade de ler o próximo livro.

 
Destaca-se, além da excelente estória, fluida e intrigante construída pelo autor, a arte da capa e diagramação da Editora Giostri.

 
Para quem gosta de literatura jovem, Crimbfuor – Chegada a Atrithar é, com certeza, uma boa leitura.


Fabrício Cruz
 

 

2 comentários:

  1. Oi Fabrício, adorei a dica! O primeiro livro que me empolgou em meses. Muito booooom! O suspense não pára e a trama é tão cativante que terminei em um final de semana, não deu pra parar!! Mas agora quero a continuação... Alguma idéia de quando sai? Obrigada pelo post! Beijo

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  2. Olá Shubinha, o livro é mesmo muito legal, instigante. Ainda não sei quando sai a continuação, mas estou como você: curioso. Mas, assim que sair posto alguma coisa. Obrigado a você! Beijo.

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